terça-feira, 27 de julho de 2010

The Crow (O corvo) - Nova versão


Esse filme foi um dos melhores que já vi, me lembro bem a primeira vez que o vi, fiquei impressionado com a história, não nego que fiquei assustado logo de primeira, afinal eu era muito novo, mas fiquei totalmente facinado.
The Crow (O Corvo) é uma adaptação dos quadrinhos de mesmo nome. Conta a história de Erick Draven, que após sua morte e de sua namorada, retorna do mundo dos mortos guiado por um corvo para vingar-se de seus asassinos.

A primeira versão do filme saiu em 1994, com Brando Lee fazendo o papel de Erick Draven. Vão fazer uma nova versão do filme, desta vez mais fiel aos quadrinhos. O cantor e compositor australiano Nick Cave está cotado para reescrever o roteiro do filme, segundo o site The Wrap.

A nova versão do filme deve ser dirigida por Stephen Norrington, responsável por “Blade”. Segundo o jornal inglês “Guardian”, Norrington teria escrito uma primeira versão do roteiro, que estaria sendo revisada por Cave.


Estou muito animado com a idéia de rever essa história, agora mais fiel aos quadrinhos, nunca tive a oportunidade de ler os quadrinhos, mas tenho grandes expectativas quanto ao filme.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!!

Autor: Carlos Drumond de Andrade

domingo, 18 de julho de 2010

Libertação !!!



Libertação !!!


Rapido e indolor...
Lento e doloroso..
Besteira !!!
Esse tolos não tem ideia..
De quão repentino ..
E doloroso é..
Eu sabia que esse dia chegaria..
Só não imagina ...
Que seria desta forma..
Realmente fui ingenuo..
Mas se tem algo de bom nisso...
É que realmente ...
A morte é a libertação.


Autor: Ivyson Pessoa

Juramento ao Velho Código:


Esse juramento foi retirado do filme "Coração de Dragão"

Juramento ao Velho Código:

Um cavaleiro jura bravura,
Seu coração só tem virtudes,
Sua espada defende o oprimido,
Seu poder apóia os fracos,
Sua palavra fala só a verdade,
Sua fúria destrói a maldade...

As sem-razões do amor


Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Autor: Carlos Drummond de Andrade

Mangá



Hi !!

Pessoal, agora vou falar um pouco do Mangá, que são história em quadrinho feitas no estilo japonês (sou muito fã XD). Espero que apreciem o material.


Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.

A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.

No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (em japonês: 漫画, Kanji?), Hiragana (em japonês: まんが, Hiragana?), Katakana (em japonês: マンガ, Katakana?) e Romaji (Manga).

Os mangás não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.

Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.

Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.

É então que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.

Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida (criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.

Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.

Fontes: Wikipédia

Origem; Japão







Hi !!
Olá pessoal, hoje vou falar um pouco da história de um dos povos que eu mais adimiro, o Japão, isso não deve ser surpresa para as pessoas que me conhecem :p
Espero que vocês apreciem o material estou espondo. Obrigado a todos !!

O Japão, trata-se de uma das mais antigas nações do mundo, sendo habitada há mais de 30 mil anos o que não deixa de ser fenomenal.
Ainda assim, é por volta do ano 300 a.C. que, pela primeira vez, começa a tomar forma a nação japonesa ainda que no seu período clássico ou época primícia. Um dos primeiros povos que ali se localizou foram os Aino, pessoas solitárias que não se relacionavam com as demias tribos.
Pensa-se que tenham vndo da Coréia, ou da Manchúria, para habitar as ilhas japonesas, isoladas, mas possuindo características físicas que lhes permitia desenvolver o seu modo de vida regrado, mas, ainda assim, pleno de pequenos prazeres.
Sem dúvidas que a cultura japonesa, repleta de detalhes maravilhosos, seria, para o Aino, modo de vida, pelo que as gerações seguintes limitaram-se a aproveitar o que de bom já existia e dar-lhe um cunho mais pessoal, aliás, o que é comum em todas as culturas.
Portanto, os Yayoi, por volta ano 300 a.C. começaram a desenvolver uma intensa atividade com bronze, ferro, arroz e cevada, levando-os a enriquecer e, poucoa pouco, supantaram as tribos vizinhas.Também fortaleceram o pensamento religioso, no caso a religião xinto, adorando-se primmordialmente os espíritos da natureza (conhecidos por kani), à boa maneira Celta, e os famosos antepassados da respectiva tribo.
Daí em diante, acontece uma série de períodos sucessivos, iniciados com a idosa sacerdotisa Himiko, da tribo yamato, que cheugou ao poder e criou uma nova época, dizendo-se sucessora do rei Sol, visto considerar-se uma divindade terrena. A este momento histórico do Japão seguiram-se, por ordem cronológica, os períodos Nara, Heian, Kamakura, Muromachi, Azuchi-Momoyama, Edo, Meije, Taisho e Showa, anterior à pós-ocupação japonesa e momento de expansionismo nacional.





Duas instituições japonesas, a seu tempo, marcaram a época e o fututo: os Xóguns e os Samurais. No que diz respeito aos primeiros, tratavam-se de generais, capazes e de assumir o país como se de uma didatura se tratasse. Surgiram por volta do ano 1200 e, durante sete séculos, governaram o japão.
Para que isso sucedesse, foi necessário que a tradicional visão imperial, no caso tendo a família Fujiwara como dominante. Mas havendo falta de filhas que pudessem ser as noivas de imperador, a questão da sucessão tornou-se premente e, então, o clã Taira cerrou fileiras e motivou-se para deter o poder. Por breve espaço temporal o possuiu, visto que a figura de Minamoto Yoritomo conquistou o poder, de forma brava, assumindo o título de grande general que conquista os bárbaros.
Pouco depois, no ano 1192, estabeleceu o xogunato kamakura, uma instituição governativa de relevância autocrático, dando origem a um dos períodos de maior rebeldia social em termos de ambição japonesa.
Para tal vontade, serviu-se de outra instituição japonesa, os Samurais, ainda hoje alvo de interesse público, demonstrando nos vários filmes de Hollywood, e até em obras de quadrinhos, conhecidos por Mangá (falarei da origem do magá em outra postagem XD).

Autor: Ivyson Pessoa

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Miyamoto Musashi - Gorin no sho



Miyamoto Musashi, é considerado o melhor espachim que já existiu no japão, aos treze anos de idade ele derrotou um adulto, sua primeiro contender em uma luta de espadas (katana).Daí até os trinta anos, em suas andanças pelo Japão, como desafiado ou desafiante, medirá forças em outros sessenta duelos, saindo invicto de todos. Consta que somente em dois encontros não chegou ao final: um, com um velho mestre, perito nas artes esotéricas da luta, que o enfrentou com um leque; em outra ocasião, contra um rude camponês que empregou um ku-sarigama — corrente de metal como lançadeira, com um peso em uma das pontas e pequeno alfanje na outra extremidade. Torna-se uma figura lendária em todo o Japão, e, ao mesmo tempo, um “signo de contradição”. Cognominado de “o santo samurai”, era visto pelos ortodoxos do kenjutsu, luta de espadas, como um heterodoxo, fora da lei e das normas, um samurai degenerado'.
Contra todas as regras, criou uma escola que usava duas espadas espadas, em
lugar de uma. A partir de certa altura, abandonou a nippon-tô, a espada de aço
tida como símbolo nobre do samurai, passando às vezes a enfrentar seus
inimigos com espadas de pau — bokken —, na realidade cacetes em formato
de espada, com que derrotava seus inimigos. O último deles, Sasaki Kojirô,
que abatia com sua espada andorinhas em vôo, foi vencido com o cabo de umno
remo que Musashi afeiçoara no barco enquanto cruzava o mar para enfrentar
seu desafiante que o aguardava em uma ilha.




Gorin no sho - O livro dos cinco elementos, é um tratado de artes marciais escrito no século XVII por Miyamoto Musashi, o samurai invencível, GORIN NO SHO desenha os princípios do pensamento estratégico e sua aplicação em qualquer combate. Mais do que isso, porém, ele reflete o caminho do guerreiro na busca da sabedoria.
Do domínio de sua arma (ou ofício) o homem chega ao domínio de si e,
em conseqüência, à vitória nas mais diversas situações da vida. O livro é dividido em cinco capítulos: Terra, Agua, Fogo, Vento e Vacuo.

Autor: Ivyson Pessoa

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mandamentos dos Lobos !!!


Respeite os mais velhos
Ensine os jovens
Coopere com o grupo
Divirta-se quando puder
Caçe quando precisar
Descanse nos intervalos
Reparta suas afeições
Manifeste seus sentimentos
Deixe sua marca.

Autor: desconhecido

Yamata no Orochi




Yamata no Orochi (ヤマタノオロチ em japonês) é uma criatura da mitologia japonesa. Possuía oito cabeças, oito caudas e olhos vermelhos. Tinha musgo e árvores em suas costas. Era tão grande que ocupava oito vales e oito picos. Anualmente, Orochi exigia o sacrifício de oito virgens. Um dia, uma das oito virgens exigidas era a amada de Susanowo. Susano ficou revoltado com isso e foi matar o temível dragão.'Yamata no Orochi foi morto por Susanowo. A Lenda de Yamata No Orochi

ya (yatsu) = oito mata (shi) = ramificações o (oo) = grande rochi (hebi) = cobra

Há milhares de anos, no Japão, acreditava-se que os deuses, feras e humanos conviviam na mesma terra. Os humanos ofereciam sacrifícios aos deuses em gratidão aos poderes sobrenaturais que os mesmos usavam para ajudá-los e as feras e monstros não interferiam muito com os humanos.

No entanto, este equilíbrio era prejudicado quando Izanagi, o primeiro rei dos deuses (equivalente a Urano, na mitologia grega) entrava em guerra contra sua mulher, Izanami (equivalente à Gaia, na mitologia grega), pelos seus filhos. A guerra criava, consequentemente, seres malignos - os Oni (ogros) - como soldados, assim como dragões, que cresciam das plantas que bebiam o sangue dos deuses.

Obviamente, nem todas essas novas feras eram más, mas o mal espreitava o coração dos deuses durante a guerra (sendo expostos às emanações do inferno), então, os dragões que nasceram deste sangue tornaram-se maus. Yamata No Orochi, ou “Grande Serpente(dragão) de Oito Cabeças” foi uma destas criaturas divinas.

A terra de Izumo foi então agraciada com a presença da bela princesa conhecida como Kushinada. O Orochi amaldiçoou Izumo com a sua presença pouco tempo depois que Kushinada completou 16 anos e ordenou que fosse feito o sacrifício de oito donzelas, a cada lua cheia, para satisfazer a sua fome. Se falhassem em cumprir o sacrifício, o Orochi ameaçava destruir a terra. Os anos passavam, enquanto as donzelas sumiam dos campos; até que só restou a princesa Kushinada a ser sacrificada para que o povo de Izumo fosse poupado. O deus Susano No Mikoto apareceu por aquelas terras nessa época. Foi amor à primeira vista quando ele viu a Princesa Kushinada, aos prantos em sua janela. Ele prometeu ao rei que daria um fim ao Orochi com a condição de que pudesse tomar a mão da bela princesa em casamento.

No noite do sacrifício, foram oferecidas ao Orochi oito jarras de sakê. O servo que as trouxe disse ao Orochi que ele deveria entreter-se com o álcool primeiro e então aproveitar a sua tão esperada refeição. O Orochi concordou e mergulhou as oito cabeças nas jarras. Não demorou muito até que se ouvisse a grande serpente roncando em sua bebedeira.

Foi então que o servo mostrou sua verdadeira identidade: o deus do trovão Susano no Mikoto! Com sua espada, ele cortou cada cabeça do Orochi. De seu ventre caiu o sagrado orbe da vida, o Magatama, e da última cabeça cortada rolou uma lágrima que se tornou o Espelho.

Susanoo deu como presente à sua irmã Amaterasu a Mata-dragão - ou espada Kusanagi, ou ainda Ame-no Murakumo. Deixou em Izumo o orbe Magatama e o Espelho, que foi dado à princesa Yata, irmã mais nova da Kushinada.

Estes três objetos são hoje conhecidos como “Os Três Tesouros Sagrados do Japão” e diz-se serem preservados no palácio imperial em Tóquio


Fonte: Wikipédia

O lobo Solitário


Está noite, pela madrugada
Ouvi uma melodia encantada,
Da chorosa guitarra de um trovador.
Foi cantando em dentidas quadra,
Repletas de palavras magoadas
A história de um caso de amor.
Segundo a lenda rezava,
Um pobre lobo solitário
Vivia o mais triste dos fardos.
Apaixonou-se pela lua,
Sonhava-a como se fosse sua
E tinha o coração em pedaços.
Correndo a noite pelos montes,
Todos os ribeiros e fontes,
Na esperança de poder tocar-lhe.
Tal era o amor que sentia,
Que mal via raiar o dia
Na sua toca se refugiava.
E quando a noite chegava,
Para sua amada, ele corria
Perdido na doce loucura,
Cansado de tanto tentar,
Percebeu que sua bela lua
Jamais se poderia juntar...
Perdido no seu desespero,
Sentindo apenas dor,
De não ter o seu grande amor,
Ficou-se no monte a chorar...
No uivar rouco trazia os gemidos,
E os versos mais sofridos
De um coração magoado.
Seus lamentos de tão sentidos,
Tão intensamente vividos,
Giraram o mundo inteiro.
E tanto descontentamento,
Tocou bem fundo na alma
De todos os seus companheiros.
Desde então pelos montes
Não mais teve fim esse legado:
Os lobos seguem uivando á lua,
Como que esconjurando o calvário
De um amor desafortunado...
A história de um lobo solitário.

Autor: desconhecido