O Conde de Monte Cristo

Publicado em 1844, este romance retrata uma época e uma França mergulhadas numa profunda conspiração política. Napoleão Bonaparte está exilado na Ilha de Elba, mas os seus seguidores não deixam de acreditar que ele, um dia, voltará á cena política francesa. Neste cenário, surge um jovem marinheiro de nome Edmond Dantés, cujos únicos objectivos na vida são ser feliz ao lado da sua amada e ser capitão do grande navio de cargas Pharaon. A pedido do capitão do navio, desloca-se á Ilha de Elba, numa missão que consiste em entregar uma mensagem sigilosa. Este acto mudaria para sempre a sua vida. O oficial de marinha Edmond Dantés é acusado por crime contra a segurança do Estado. Tido por bonapartista, acusam-no de haver levado uma mensagem para Napoleão. Acusado injustamente pelos que acreditava serem os seus amigos, Dantes é preso e remetido durante 14 anos a uma masmorra como prisioneiro político e traidor da pátria. Ali conhece um outro prisioneiro político acusado injustamente, o abade Faria, o mesmo que o instruirá em várias áreas da ciência, línguas e literatura, lhe revelará a existência, algures, de um enorme e valioso tesouro e que o ajudará a fugir da prisão de IF. O desgosto foi consumindo Edmond Dantes e foi-lhe alimentando o desejo de vingança. Depois da morte do abade Faria, Dantes foge da prisão, encontra o tesouro e torna-se detentor de uma fortuna incalculável, a mesma que o faria tornar-se no Conde de Monte Cristo. Com um título nobre e respeitável, aproxima-se dos seus inimigos e traidores. Armado de um requinte inquestionável e irreconhecível como Edmond Dantes, enceta uma série de vinganças há muito programadas no mais profundo do seu ser. Um a um, os seus inimigos vão caindo. O Conde, agora um homem poderoso e instruído, apercebe-se, contudo, de que Edmond Dantés não desapareceu e que volta constantemente para lhe atormentar as lembranças de um passado nunca esquecido. O Conde de Monte Cristo decide recomeçar uma nova vida, longe do passado, o mesmo que lhe roubou toda uma juventude promissora e cheio de promessas de felicidade. Olhar para o futuro, é agora o seu caminho, longe do passado!

A primeira adaptação para as telonas foi em 1975, com Richard Chamberlain, a segunda e mais conhecida é de 1998 com Gérard Depardieu, a ultima versão feita é de 2002.
Em 2004, fizeram uma versão em anime, o ambiente seria no futuro, a história difere da do livro, porem para quem gosta da obra, eu sugiro que apreciem o trabalho.

Não nego sou fã dessa obra, conheci primeiro o filme e realmente marcou a minha vida. Logo depois li o livro, realmente é uma obra prima, juntando com "Os três mosqueteiros" Alexandre Dumas em minha opinião é um dos melhores escritores franceses.